6/30/2006

O tempo!



Ser Cruel! 29/06/2006 22:51

Não sou mau!
Mesmo quando causando sofrimento alheio
Não faço por vontade!
Mas por falta de...

Quando vejo uma flor
Penso a cada segundo que irá se consumir
E nem tão flor, restará amor?

Terá vivido sua existência vívida
Nem tão vivida
Nem tão dona da verdade?

A mulher diz que é pura maldade!
Ela encanta, confunde, ilude, seduz!
Já a flor reduz!
Resta como pó!

A flor não é má!

Mas por demais da conta
Eu a seco...
Por ser tão flor!
Por ser tão viva!
Por ser alegre!

Eu a consumo como uva, vinho, vinagre!
Dou-lhe de beber o sal da terra,
Deixo-a secar no chão
Enquanto brincando de brincar...
Eu passo por ela!

Não porque seja mau!
Sou cruel!
Algoz, manipulador!
Torno vítima até a mais bela diva, estrela, atriz!
só pra ver de perto seu último suspiro...

Porque sou assim...
Desde o princípio, ai de mim...
Sofro a agonia de quem resta...
Aflito...

No transcorrer dos fatos...
Os olhos de soslaio...
Se fecham...
Todos meus atos!

Apenas porque sou eu!
Ah! E como sou cruel!

Deixo passar a vida em retrospectiva
por pura necessidade de se justificar minha existência!
E será muito pior, quanto maiores as conquistas!

Sempre fui só...
Sempre fui cruel...
Jamais nasci...
Muito menos morri!

Meu nome é Tempo!
O primeiro e último!
O que fica sempre atento!
Bem ao lado do Senhor em todas as horas!

6/28/2006

Ser Criança!



Todas as crianças tem os mesmos sonhos, sejam ricas, sejam pobres, sejam orientais, loiras, negras, ou simplesmente crianças!

Criança!
É estado de alma
Fase transitória que vem e volta
Impulso de brincar em horas impróprias
De gozar a vida sem gozar!

Muito embora não seja mais criança
Estou todo dia cercado delas
Mergulho no mundo dos desenhos animados
Das sagas infantis de pokemon
Das bonecas infindáveis das meninas
Das frescuras nas horas de dormir

São Fases da vida passageiras
Somos crianças por um tempo curto de passar,
Fazendo 12 anos começamos a crescer
Deixamos de ouvir e sonhar
Com o mundo imaginário de viver
: criança

Viver no mundo adulto
É o processo de esquecer
Pensar em coisas não simples
Que nos prendem e nos fazem sofrer
: adultos

Ter filhos é importante na vida
Retornamos às origens de fato
Pensamos intermináveis noites
Que o início é duro, um ato
: de total dependência

Mas em poucos meses a vida se manifesta
Nos faz sorrir, falar e andar
Pensa que estamos dormindo
Mas não paramos de crescer e sonhar
Ansiando por crescer!

Crianças, portanto
São seres que ansiam para crescer
Que vivem da imaginação
E não se prendem às regras

Aprendi a ser criança com meus filhos
Aprendi que não adianta forçar a natureza delas
Temos que convencê-los pelo argumento
Pois não estaremos 100% do tempo ao lado delas
Para saber se elas aprenderam direito
: as regras da vida!

Orientamos o ser humano
Que assim como as árvores devemos crescer no sentido da luz
Amparamos os primeiros galhos
Mas tudo a seguir decorre dos anos iniciais da vida humana
Plantada a esperança, a felicidade, o amor e a saudade,
A criança cresce forte e com subsídios emocionais para evoluir

Sem estes instrumentos
Ela fica refém
Das paixões que consomem
O mundo dos adultos
: e sofrem!

6/27/2006

Grazzi a poeta



Grazzi Barretto segundo ela mesma:

Uma fenda no concreto
De qualquer construção
Possível

Uma improbabilidade constante
Uma inconstância garantida
Pelo excesso de mim

E sendo assim
Persona amadamente
Non grata

O que ela escreve para os outros (Leo)

No enlevo da onda encantada
Onde estranhos seres habitam
Mora um pescador encantado
Que se molha na rede da vida

Ele brinca de peixe que voa
E dança na longa canoa
É Viril como boca de lobo
Rasgando novos tesouros

Ele sabe um grande segredo
Coroado em grande mistério
Não há nele nenhum receio
Quer pescar por todo hemisfério



Edson Kazuto

Grazzi Barretto! 27/06/2006 00:08
Primeira impressão!

Misteriosa, elevada
Grazzi é misteriosa fada
Que enaltece um pescador encantado
Mas que não ama, apenas chama, canta o fado!

Sua poesia flui...
Como poucos conseguem fazer
Amor ela nutre em su'alma
Pois filhos na terra foi ter
Deixando sua marca!

Mundo!
Pare e perceba
A concreta beleza de sua obra!

Obra do silêncio!
Das não palavras!
Negação da negação da negação!

: ninguém sabe quem ela ama!

A primeira impressão é uma chama!

: que queima!



Edson Kazuto

Grazzi Concreta! 27/06/2006 00:10
Non grata
Persona
Artista
NPA
Nenhuma Poetiza Anterior!

6/25/2006

Amor Concreto!

Estas palavras sairam de uma discussão sobre porque escrever "Poesias sem Amor"

http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=14869272

Estas poesias saíram como uma explicação poética!





Não é proibido usar a palavra amor! 25/06/2006 21:08

Não é proibido usar a palavra amor!
Contudo põe-se a prova a habilidade do autor!
Falar de algo, sem dizer diretamente!
Falar de amor, sem citar a semente!

Há mil maneiras de falar de amor sem usar esta palavra, isto é muito concreto!
Amor, concreto amor!






Pra que insistir? 25/06/2006 21:12

Pra que insistir?
Se falar de amor banaliza...
Se afirmar ofende...
Se não restam mistérios ou quebras cabeças...

Pra que insistir?

Instantaneamente repetir as mesmas palavras
Não se entender o que a alma sente
Seduzir pelo que todos já sabem
Induzir os outros que ama, sem ter amor
Sensação vazia de se ouvir algo conhecido
Tentativa vã de explicar "algo" dizendo o nome de "algo"
Insistir no erro
Reduzir-se ao esperado, ao banal, que todos já conhecem!





Amor Concreto! 25/06/2006 21:17

Certo dia busquei a palavra certa
O termo exato eu sabia mas não lembrava
Ninguém poderia me dizer meus sentimentos
Certamente você sente o mesmo que eu
Recito, canto, me expresso
E isso me aproxima de Deus
Tateio no escuro sem encontrar, em vão
O significado de viver: o que é????

...é algo concreto!!!

Há poesia sem amor???



Jamais lhe abandonar! 25/06/2006 20:19

Jamais lhe abandonar!
Não posso prometer
A vida corre como um rio
É difícil vencer,
Viver é como um trio:
Pra se dançar!

Jamais é tempo muito longo!
Quantas lágrimas se passarão?
Viverá o ente a busca do fogo
Quando na verdade encontra o não:
Dançou!

Lhe abandonar é para os amargos e atormentados!
Serei eu a cair exaurido?
Tentará o desejo acabar com minhas defesas, meus legados?
Com minha dança mostrarei o céu e as estrelas!

Abandonar-lhe jamais!
Pensarei todos os dias
Trabalharei todas as horas para que o pretérito floresça!
Que a vida cresça!

Pois...

Se é pra se dançar!
Dançou!
Com minha dança mostrarei o céu e as estrelas!
Para que a vida cresça!
E eu não perca o de mais precioso de minh'alma!



Para o Amor entrar... 25/06/2006 20:26
Para o Amor entrar...
É preciso ser convidado
Para o Amor entrar...
É preciso que as portas estejam abertas
Para o Amor entrar...
É preciso haver reciprocidade
Para o Amor entrar...
É preciso estar vivo!

Os olhos correm velozmente sobre a multidão da rua...
Nem todos amam...
Nem todos estão vivos!!!

... muitas portas estão fechadas!
... o tempo é curto para se convidar!
... não há reciprocidade!
... o sono vence!

Há poesia sem amor???

6/24/2006

A caneta marca!




A caneta marca!
O papel simboliza uma sentença de morte!
Cabeças rolam, pessoas sofrem, a vida enferruja!
A roupa passada e cheirosa, contrasta com o sóbrio paternal do terno preto!

Advogado ou procurador, todos participam do jogo!
Condenam homens à penúria que eles não padecem!
Brincam de Deus à revelia do que é certo!
Executam o Jurídico sem Justiça, que é feita segundo por eles por DEUS!

A Lei apenas olha para o passado!
Os dias passam cinzas, dentro da poeira de processos intermináveis!
Faz-se justiça?
Onde?
Aonde?
Porque?

Pendências, atravancam as vidas dos sofridos!
Ricos pagam pelo fel que sentem os que não podem!
Muitos se comem, agem infantis como se ninguém os pegasse!
Saem dos prédios lotados!
Voltam a ser vulneráveis!

Comem mulheres!
Dormem meretrizes!
Trocam com o mundo mercadorias questionáveis!
O próprio corpo, dinheiro, prazer para esquecer o que fazem!
O que não sabem fazer!

Terno, gravata e pasta!
A caneta marca!
Justiça não há!
As mulheres os dominam!

Poesia feita em resposta à poesia de Lilian Maial




SURTO
Lílian Maial


Há um outro oculto,
disfarce de homem,
conveniente, correto,
analisado e discreto.

Cheio de ódio e tédio,
ímpetos adiados,
vontades silentes,
atrocidades.

Deseja,
cobiça,
preguiça.

De repente, libido!
Pecado sofrido,
tormenta de vitrine,
lenda de antigas batalhas.

Guerrilheiro grisalho,
gravata apertada,
urgentes compromissos,
noivado na sala.

A respiração pode esperar,
o impulso pode esperar,
o gozo pode esperar.

Há muita chuva e muito sol.
Tarde demais para tanto orvalho.

Restam os fuzis enferrujados,
os delírios de Lampião,
as teias das trincheiras,
com que cava o abismo
entre os nós.

Morre Antropofagia!


Morre, ó Antropofagia
Poesia sem teoria
Morre como essa rima
Sem sina
Sem receita antropofágica!

Poesia antropofágica não é com ir ao banheiro
Não é poesia Fisiológica que sai com os movimentos peristálticos do intestino
Não é como a doença dos que criam e deixam estar no pedestal a poesia intocada, intocável, imune à críticas e modificações dado que seriam perfeitas segundo o autor!!! hahahahaha!!!!!!!

Mas... o poeta tem que comer...
Por isso trabalha...
Nos momentos de Relax faz poesia antropofágica e...

Devora poesia alheia, pois não morre poesia!
Se renova!
E evacua o que não presta!

6/23/2006

Butantã-USP (o ônibus do saber)



Caroline Theml
No meio do caminho tinha um buraco

Quando olhava na janela,
Vendo a gente que passava,
E o ônibus correndo, não esperava,
Não ligava...
Não

Não
O ônibus pulou
E depois não vi mais nada.
Tudo bem, não ligo não, deixa estar,
Que na avenida, ele vai dar muita freada.


Carol

Dias de butantã 23/06/2006 14:50
Desci a rua para tomar o ônibus. Disseram-me por vezes que aprendesse a dirigir; não me entusiasmei. Dentro do ônibus reclama-se esparsamente, tomar o Butantã-USP às sete da manhã é o caos! Algumas vezes ele nem mesmo irá parar para buscar-nos, passando direto e indiferente. Os que ficam pasmam, estrebucham, indignados... Uma graça!
Uma graça eu direi, passada a desgraça. Os que param mesmo são os mais cheios; "meu dever é parar no ponto", "enquanto tiver espaço pra mais um, eu paro". Critica-se a prefeitura, a empresa, enquanto uns dão seu lugar, outros se oferecem para segurar os pesos. O maior exercício da cidadania! As pessoas já não se ignoram... Alguns se conhecem, outros já são conhecidos.
A morrinha, no inverno em SP, torna-se calor humano. É verdade! Não reclamo. Dentro de mim a ausência, a carência me torna mais que tolerante; vou o caminho em pé, com impostura, maior seja o balanço, qual carruagem, donde desço termina a viagem.
O retorno é mais solitário. Querem me acompanhar às vezes, eu não faço caso, mas com eles ainda estarei sozinha. É que o retorno, o faço sentada! O dia está sempre mais claro neste horário e o ônibus mais vazio. Sento-me com gosto. Passará bem uma hora num hipismo veloz de balanço imprevisível.
Sim, a volta é a melhor parte. É por causa dela que eu iniciei a narração. Mas não posso narrá-la sem recorrer a uma prosa excessivamente poética. Ou uma poesia em prosa. Não posso contar sem ser por demais Clarice, perdendo-me em devaneios e metáforas! E as metáforas sempre me levarão a outras metáforas.
O que posso dizer é... Não comprarei tão cedo um carro, pois é mais interessante tomar um livro que um volante nas mãos. E é mais desejoso desconhecer o próximo balanço do veículo que prevê-lo (e evitá-lo). Sim. Pois se os pontos de partida e de chegada ainda são os mesmos, não me importa o quanto dure a viagem, nem o veículo dela, desde que seja agradável; que não seja um tempo perdido, mas desfrutado.
apagar

Carol



Edson Kazuto

Butantã! 23/06/2006 15:31
Certa vez quando a USP alagou,
Passamos por dentro do Instituto Butantã pra fugir d´água...
Jamais houve mágoa...
Meus 5 filhos foram registrados todos eles...
No cartório do Butantã...
Butantã é o templo onde cultivei meu intelecto!
Jaz em suas portas o recanto da USP!
Uma cidade dentro de um bairro!

Butantã, quantos dias passei sob sua graça
Estudando em seus bancos de praça ao som das cigarras estridentes nos dias de sol em meio às cobras, ou na casa de Cultura Japonesa, olhando apaixonado as gotas nos dias de garôa...

Infindáveis vezes aglomerado no ponto da História: Nave Espacial da Cultura e da Verdade! onde a tradição oral descreve o que os livros e a ditadura calaram...

Butantã, sua origem salvou muitas vidas, hoje através da cultura, no passado, vidas com o soro antiofídico!

Construído por brasileiros, tudo em seu seio frutifica e deixa sua marca...

Butantã é a arca do conhecimento...
E Butantã-USP o ponto final de pessoas que buscam e não se importam de buscar toda esta verdade!

Olho pela janela!
A cidade me sorri desejando boa viagem!



Edson Kazuto

Gorete! 23/06/2006 15:37
Gorete tinha uma filha loirinha da cabelos cacheados...
Seu nome tirado do conto imortal dos Miseráveis não lhe marcou a vida ingrata de Vitor Hugo...
Gorete salvava vidas...
Vendia remédios que curaram as dores do corpo...
Ela lembra de mim quando nos encontramos...
Pegávamos o mesmo ônibus em 1989: Butantã-USP!


6/22/2006

Sei que vou conseguir, te esquecer!


Janete escreveu:

Acreditando... 22/06/2006 06:08

A noite está silenciosa fria
A solidão é minha companheira
As lembranças vem, não queria
O fogo arde na lareira

Acendo um cigarro, olho a fumaça
Engano a mim mesma, fugindo
Uma taça de vinho, esperança
Lembro de você partindo

Mas quando o amanhã chegar
Um lindo dia vai nascer
Vou seguir, ser forte, lutar
Sei que vou conseguir, te esquecer!



Edson Kazuto
Sei que vou conseguir, te esquecer! 22/06/2006 17:59

Sei que vou conseguir, te esquecer!
Mas não se esqueça de mim!
Pois pessoa como eu só Deus criou,
Foi uma vez!
Não me iludo, pois na minha solidão alheia sou sincera
A noite está fria, mas uso um edredon que comprei com meu dinheiro, com minha alma e meu cheiro!
As coisas do passado, ardem e queimam na lareira...
Foi para lá o tudo-nada que mudou:
As juras, não cumpridas se queimaram...
As fotos, descoloridas estalaram...
Os cabelos que eram tantos o tempo roubou...
Na foto queimando ninguém se importou, enquanto riam...

Acendo um cigarro, olho a fumaça pois nada tenho a fazer enquanto espero...
Logo vou colher as cinzas da cremação das mentiras que restaram...
Foi você que partiu...
Não eu que expulsei...
Sua promessa não existiu...
O seu amor não foi eterno...
Fulgaz foi paixão de palha seca que mal encheu uma tijela de cinzas inexpressivas...

Mais um dia está chegando...
E o frio da noite se dissipou...
Muito além disso minh'alma se lavou...
Para que se abra novo caminho de novo amor que está chegando!

Pois chegará!

6/21/2006

Mini Poesias




Sou eu!
21/06/2006 19:59
Sou eu
Quem escreve ponto:
Final!

Sou eu
Que vive louco:
Sem mal!

Sou inocente
Vivo o novo:
Animal!

Pois sou eu!
Pois sou louco!
Pois escrevo poesia curta!!!



Poesia curta! 21/06/2006 20:01
Poesia curta!
Laboratório de pensamento!
Retrato vivo do momento!

... de outro momento!!

...... de um terceiro momento!!!




Mauro Gouvêa! 21/06/2006 20:07
Mauro Gouvêa!

Escreve
Ó poeta
Poesia curta!

Eu curto
Ele curte
Ela também!

Amém!



Poesia para todos! 21/06/2006 20:11


Poesia para todos
Buscamos lá no céu...

Núvens luminosas
Nos rodeiam em intenso clímax!

Mágico: momento!

... para todos!



É o fim! 19/06/2006 20:52
É o fim!
Não sei mais o que fazer
Não há palavras pra dizer
Sobre mim!



Tentativa de Hai Kay 18/06/2006 18:02

Fenômeno! (sobre jogo do Brasil 2x0)

A mente revela
Imaginário coletivo:
jogo que pára um país



Pedala Robinho! 18/06/2006 11:16
Pedala Robinho!
Mostra que pequeno também é grande!
Que poeta também gosta de futebol!
Que as pessoas livres são melhores!
Que ser livre é bom para a saúde!

O ministério da saúde recomenda: pedalar faz bem pra saúde do Brasil!!!!


A derradeira resposta! 18/06/2006 11:06
A derradeira resposta da vida é o parto!
A vida tem seus segredos!
E canais para se manifestar
Na mulher, na fêmea, na mãe: resposta da derradeira pergunta sobre a origem da vida!


Densidade! 17/06/2006 09:07
Se pensamento pesasse
A vida não era medida por anos
Mas por quilos!



Um grito! 17/06/2006 20:21
Um grito
Rompeu o escuro de minh'alma
E mostrou que a vida escorre por entre os dedos molhados de sangue!

Nasce o ente!
Cresce o dente!

Irrompe o grito!
Calado!
Na escuridão do poeta que não aprendeu a escrever!!!!!!!!!!!!



Sintetizar 17/06/2006 20:23
Sintetizar...
Respirar...
Escutar...
Reflete o falar...
Que obedece à isto tudo, pois sintetiza!




Do silêncio! 17/06/2006 21:30
Do silêncio
Nada escuto!
Nada!
Que pode ser tudo para quem nunca escutou!



Quem se importaria? 16/06/2006 05:57
Quem se importaria
Com com as dores de um poeta
Com os gritos de um poeta
Com o silêncio: exauridas as forças: todas!



Poesia! 15/06/2006 21:16
Poesia!
Música do pensamento!
Ilusão de que pensamos!
Cantamos apenas!


Poesia curta 12/06/2006 22:05
Poesia curta
Solução para falta de tempo
Alfabetização de adultos
Ater-se ao essencial



Escrevo por ela que me inspira! 15/06/2006 21:12
Eu e a solidão enfrentamos a saudade!
Amor jamais distante não tem idade!
Sangra porque é vivo!

Escrevo por ela que me inspira!




Não vou falar em paixão! 15/06/2006 21:14
Não vou falar em paixão!
Pois se amo você
Tenho a felicidade, para me aquecer, como uma música!




Mini Poesia 17/06/2006 20:35
Mini Poesia
Embala mini sonhos
Explode emoção
Leva a grandes paixões!


Sonhos e rimas 18/06/2006 18:46
Sonhos e rimas
Nos fazem sentir...
Muito além de nossos corpos podemos fluir...
Alcançar lugares onde amas...


Sim! 19/06/2006 20:57
Sim!
Sou eu sim que estou falando...
Muito embora respirando... vivo assim...
Vivo embora...
Vivo o fim!

Paz cria Arte!


Paz... 21/06/2006 20:16

Paz...
Busquei no amanhecer de minh'alma!

Anoitece...
Adormeço conquistada a calma!

Paz...
Faz parte de mim como coração que bate!

Paz pulsa!
Cria arte!

Lava a alma!


Sim! 19/06/2006 20:57

Sim!
Sou eu sim que estou falando...
Muito embora respirando... vivo assim...
Vivo embora...
Vivo o fim!


Florimari

Fim, que fim? 20/06/2006 00:15
Se cada dia é o recomeco
e o fim nunca vivido
por ser desconhecido




Edson Kazuto

Lava a alma! 21/06/2006 02:01

Quem vê o fim, a si mesmo é o fim
O obstáculo imaginário para aceitar o recomeço inicia-se quando:
Se lava a alma!
Deixa de se preocupar!
E ama a todas as coisas!

6/19/2006

Espelho!



Um olhar reflexo
No espelho,
Busco nexo
O sorriso,
A próxima foto!

A Dama que posa
Já está diferente,
Experimenta os seus eus,
E entre os meus
Acho que é uma bela foto!

Muito embora espere o sorriso
Que na alma vêm!

6/16/2006

Bomba de Hidrogênio!


Bomba de Hidrogênio! 16/06/2006 07:17
Sou!

Sou obreiro do Senhor!
Nada temo e sem temor
Adentro a escuridão do desconhecido!
Mesmo ele não sabe de minhas capacidades
Mas creio que confia!
Que confia!
E crê em mim!
Mesmo eu sendo um átomo: Hidrogênio!

Somos!


Somos! 15/06/2006 22:06

Somos:
Poéticos por natureza

Somos:
Caçadores de emoção
Sementes da alma!

6/15/2006

Uso de Vocativo na Poesia: Eternamente escrever!


Uso de Vocativo na Poesia 15/06/2006 21:40

Andei realizando umas experiêcias e obtive alguns resultados diferentes...

Utilizar o vocativo, apesar de estar em desuso causa efeitos inovadores.

O tom imperativo marca a poesia que tem outro rítmo, outra música, outro tempo!

Ó Camões, instrua-me com seu verbo divino!
Guia o poeta que não vê,
Que não sente,
Mas que busca: a chama!

Ó Mauro, censura-me se precisares!
Cala-me se puderes, e se preciso for...

Morra de curiosidade!

Ó poesias não escritas,
Amaldiçoem o inquisitor que não compreende
A busca insana que é escrever!

Eternamente escrever!

Eu sou poeta, e daí?


Eu sou poeta, e daí?

Apesar de ser um membro
De ter mulher bonita que me lembro
(são duas!)
De ter Mauro Capitão: comandando a novidade...

Penso: esta é a comunidade...

E daí?

Assim sendo represento
A falange do lamento
Represento e fico pronto
Perco a rima e fico tonto

Sou poeta, e daí?



Eu sou poeta, e daí? 15/06/2006 17:19

Eu sou poeta, e daí?
Continuo não sabendo?
Ora tento, escrevendo?
Mas não sei...

Eu...
Sou...
Poeta...

E daí?

Quem sou eu mesmo????? risos...

Help me!!!!!!!!!!



Eu sou poeta, e daí? 15/06/2006 21:29

Eu sou poeta, e daí?
Se chego atrasado, sou poeta, e daí?
Se penso errado, sou poeta, e daí?
Se ato vampiro, sou poeta e daí?

Quem persegue minhas noites?
Quem se importa com o que sinto?
Quem mata a minha sede???!!!

Estou poeta!!!

Quem dera estar morto!!!

http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=14882113

Ato do vampiro!


Ato do vampiro! 15/06/2006 21:21
Poesia também vampiraza a alma!
Tira a calma de pessoa que ofegante busca a emoção!

Em busca insana muitos se perdem em sentimento!
Repete-se ciclo ultra-romântico: todos morrem!

São mortos vivos!

Escravos de tal arte que não circula: cria vínculos...

Atravessa os tempos...

Lamenta por ter começado!!!

Amizade!





Amizade!
15/06/2006 20:58
Amizade!
Me prove que eu não luto por você!
Me diga que eu a deixo solitária!
Que desgosto seus dias fazendo poesia sem calor: humano!

Amizade!
Lembra-me um dia que não enxuguei tuas lágrimas!
Que não cheguei de mansinho para mostrar meu calor: humano!

Amizade!
Rebelo-me em te esquecer!
Digo aos outros pra não te apagar!
Mesmo que me pode a inocência e ignore: meus versos!

Nunca estou solitário!
Luto por você a todo momento!
Amizade!

6/09/2006

A procura da Paz Perdida!




A procura da Paz Perdida!
09/06/2006 06:13
A procura de algo que me faça entender
Vaguei pela vida entre viver e morrer
Com a Paz tão incerta não soube cantar
Meus anos de fúria que perdi lá no mar

No mar alto das paixões e que afligem o homem e a mulher
Perdido estava para o que der e vier
Até que um dia um convite chegou
E Maga poeta lá me resgatou

A segundos seguro não sei se cheguei
Se a busca insana no fundo mudei
A paz em minh'alma talvez vou mostrar
Quando o livro secreto Maga revelar!


http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=11788412

Não somos poucos, somos POETAS!


Mauro escreveu: (Eu sou poeta, e daí?)

http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=14882113

Ainda somos tão poucos nesta comunidade, mas com o tempo iremos crescer em número e qualidade.
Vamos tentar interagir, leiam os poemas dos colegas, comentem, critiquem.
Essa troca de energia é que faz a diferença.
Um poeta recitando para uma platéia vazia é um cara muito triste.
Eu sei.
Vamos ser atores e públicos neste novo palco!




Eu pensei:

Não somos poucos, somos POETAS!
Não somos loucos, somos insatisfeitos!
Não estamos aqui, nem lemos o que escrevemos!
Sabemos de cor e salteado os versos da vida,
Pulamos agilmente perversos
A comentar a obra alheia com perguntas e interrogações:

Onde está a sua próxima Poesia!

Escreva pois quero ler, mesmo que seja apenas você!

Edson Kazuto (Hello)

6/08/2006

Lilian Maial


ABSTRATA 08/06/2006 17:16

Na mente
é onde escolho a loucura
do dia,
do verbo,
da vez.
Traço apagado na tela,
natureza adormecida,
água-viva,
medusa,
menina.
Escrevo poema para poucos
(números abstratos)
e sonho
com a rua,
a roupa,
a rede.
Peixe que sou
alada,
calada,
encapada
(pálida escama),
meu destino é mar,
poema de areia,
pó de pedra,
alga e capim.

Mundana,
meu sentimento urbano
é imundo.
Eu sou assim:
abstrata, vazia, mal escrita,
como um rascunho
de mim.


Lílian Maial

http://www.lilianmaial.prosaeverso.com/perfil.htm
http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=16718620287199111548





Lilian é três! 08/06/2006 20:25

Versátil
Abstrada de carne e osso
Morena nos leva à loucura
Na mente, no dia, no verbo, toda a vez

Ao passar, deixa um traço apagado na tela,
natureza intensa e forte,
afasta pra longe a morte,
água límpida,
deusa
mulher madura

Escreve poemas e mais que isso em poucos minutos
para loucos: fãs!

Tento abstrair de onde vem tanto talento
Números não comportam notas e registros
Muito embora em sonho, ache que a alcancei, risos...

Na rede, ela escreve com signo de Peixe que é
alada,
calada, mas ávida escritora

encapada, segundo ela apenas
seu destino é o mar bravio das poesias não escritas,
poemas de areia escritos nas infinitas praias da sua imaginação

pó de pedra cobre-me enquanto assisto
erguer-se monumento de obra suprema em mármore poético

alga e capim, resta para mim que pasto despreocupado pensando na sobrevivência, escrevendo poesia como um adolescente apaixonado, ciente que tal matéria já tem professora, mentora e atriz: Lilian é três!

Edson Kazuto

Aprender Poesia!


Aprender a andar é uma vez na vida.

Aprender a escrever poesia é com a alma, que é única na vida.

Assim sendo, como jamais desligamos a alma, jamais desaprendemos a fazer poesia.

Sinônimos de poesia:

  • Trabalho Profissional com criatividade
  • Ótima comunicação com clientes que ficam satisfeitos de serem bem atendidos
  • Se dar bem com o marido!

Se você consegue tudo isto, então escrever é consequência, escreva sobre o que você vive e sente que isto será poesia!

Florimari respondeu:

Discordo de voce meu querido amigo.
Já trabalhou com pessoas que tiveram acidentes, com pessoas que machucaram a espinha dorsal, ou então que tiveram derrame e boa parte do cérebro morreu?

Entao eu vou aprender e reaprender sempre que preciso!

Vou reaprender a andar se eu me esquecer como se faz isso...
Vou reaprender a amar mesmo que minha alma se recuse...
E Sim... vou a reaprender a escrever, num processo da busca de mim mesma!

Se estamos preparados para reaprender, estamos preparados para viver!

E eu pensei:

Fazer poesia nem sempre é fácil ou agradável, muitas vezes isto é sofrimento puro.

Escrevemos para ensinar a todos que isso tudo passa e que se o corpo não alcança a cura completa, a alma ainda pode vencer!

Deus guia as pessoas que crêem na vida, mesmo com parte do corpo morra, adormeça!

Mas ainda tem a outra parte viva!

E enquanto pulsar o coração e discernir sobre o amor a alma lúcida, ainda existe motivo para viver, amar, não esquecer!

Existe algo novo em todas as palavras, nascemos todos os dias para um novo viver!

Braços... falta o A, mas não importa, pois estou vivo!

6/01/2006

Política



A política nasce em nossos lares
Invade as ruas
Atravessa a calçada e atropela os desinformados

A política e a polícia são muito semelhantes
São ambas instituições do Estado de Direito, democrático ou não!

Existe de fato a verdade da Opinião Pública
O estudo e a busca da verdade esclarem o ser humano
Que com trabalho de formiguinha dissemina as idéias de luz e apaga a escuridão e a vergonha

Muito embora esta poesia não rime
Ela vai no rítmo das idéias
E os ideais que jamais dormem me impulsionam a dizer mais coisas que aprendi
Para que outros possam aprender e mudar algo no mundo

Antes de mais nada algum político é melhor que nenhum político
Assim como alguma polícia é muito melhor do que nenhuma

Segundo, nem todos os policiais são corruptos e ignorantes
Nem todos os odeiam os pobres e desprezam os miseráveis
Nem todo ser humano precisa acreditar nestas duas coisas
Pois se cremos então isto tornar-se-á verdade

Eu sinceramente prefiro acreditar no futuro do ser humano
Cultivando minha família e valores que levam à Deus e à Luz
Estudo religião como à milênios meus ancentrais a buscaram para esquecer o medo, a vergonha e a fome
E diante disto tudo, digo que a fome de hoje é menor que a fome dos tempos da cavernas
Mas que a desigualdade de hoje é maior do que jamais se viu

Nunca teremos tudo em nossas mãos, contudo fechá-las e achar que todos são iguais é uma injustiça para os bons políticos como Mario Covas
Aos bons policiais que por diversas vezes deixaram de me multar para me ensinar coisas que deveria ter aprendido com meus pais
Às pessoas que fazem valer seu direitos e mesmo com este clima de que tudo está perdido se levantam e constróem o mundo como Prestes Maia, Madre Teresa de Calcutá, e todos os outros humildes gigantes da generosidade humana.

Mesmo doente e acamado Prestes Maia elaborava projetos para tornar a cidade melhor e mais fluída, para que crescesse organizadamente e com espaço para todos...

Creio que os políticos deviam fazer a poesia da honestidade
E as pessoas comuns deixar de reclamar do próximo e fazer algo para mudar a vida dentro de seus próprios lares, de seu trabalho, de sua cidade e mundo!

Política é um bem necessário, o que é mau, é a Ignorância que nos cega e não nos deixa enxergar que alguns acreditam no futuro e levam o mundo em suas costas

Política, que seja pública sua essência
Que viva o homem apenas do que realmente necessita
Que a justiça não precise ser lembrada
Que o pobre tenha pão, e também bolo!