6/08/2006

Lilian Maial


ABSTRATA 08/06/2006 17:16

Na mente
é onde escolho a loucura
do dia,
do verbo,
da vez.
Traço apagado na tela,
natureza adormecida,
água-viva,
medusa,
menina.
Escrevo poema para poucos
(números abstratos)
e sonho
com a rua,
a roupa,
a rede.
Peixe que sou
alada,
calada,
encapada
(pálida escama),
meu destino é mar,
poema de areia,
pó de pedra,
alga e capim.

Mundana,
meu sentimento urbano
é imundo.
Eu sou assim:
abstrata, vazia, mal escrita,
como um rascunho
de mim.


Lílian Maial

http://www.lilianmaial.prosaeverso.com/perfil.htm
http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=16718620287199111548





Lilian é três! 08/06/2006 20:25

Versátil
Abstrada de carne e osso
Morena nos leva à loucura
Na mente, no dia, no verbo, toda a vez

Ao passar, deixa um traço apagado na tela,
natureza intensa e forte,
afasta pra longe a morte,
água límpida,
deusa
mulher madura

Escreve poemas e mais que isso em poucos minutos
para loucos: fãs!

Tento abstrair de onde vem tanto talento
Números não comportam notas e registros
Muito embora em sonho, ache que a alcancei, risos...

Na rede, ela escreve com signo de Peixe que é
alada,
calada, mas ávida escritora

encapada, segundo ela apenas
seu destino é o mar bravio das poesias não escritas,
poemas de areia escritos nas infinitas praias da sua imaginação

pó de pedra cobre-me enquanto assisto
erguer-se monumento de obra suprema em mármore poético

alga e capim, resta para mim que pasto despreocupado pensando na sobrevivência, escrevendo poesia como um adolescente apaixonado, ciente que tal matéria já tem professora, mentora e atriz: Lilian é três!

Edson Kazuto

Nenhum comentário: